Deixa o frio de ser branco
quando venta e é noite:
rumor de samambaias.
Mais longe, o luar
e o seu véu cristalino
no céu adormecido.
Sou um homem doente
e tenho olhos que doem:
tudo perde a irmandade.
Um corpo não é rio.
A morte não é mar.
Na aurora, um insone
não distingue a penumbra
das mãos a clarear.
Aurora naufragada
e seus bichos sonâmbulos:
meu sangue que goteja
até que haja manhã.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
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